terça-feira, 21 de abril de 2009

11 anos da morte do Deputado Luis Eduardo Magalhães.

21 de Abril de 1998. Há onze anos, a Bahia e o Brasil perdiam o seu mais ilustre político da nova geração. A morte prematura do deputado Luís Eduardo Magalhães surpreendeu e comoveu o país. Foram apenas vinte anos de carreira política, mas o suficiente para mostrar o talento para a vida pública despertado desde cedo.
Em 16 de Março de 1955, nascia em Salvador Luís Eduardo Maron de Magalhães. Formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a convivência com o pai, Antônio Carlos Magalhães, fez com que ele se aproximasse da política bem jovem.
Aos 23 anos, em 1978, conquistou o primeiro mandato como deputado estadual. Em 1982, foi reeleito com a maior votação daquela época. Chegou a ser presidente da Assembléia Legislativa da Bahia. Em 1986, foi eleito pela primeira vez deputado federal, repetindo os mandatos em 1990 e 1994. Como líder do PFL, tornou-se um dos mais influentes políticos do Congresso Nacional.
Aos 39 anos, foi escolhido para a presidência da Câmara Federal, onde articulou a aprovação das primeiras reformas constitucionais. Logo depois, ocupou interinamente por duas vezes o mais importante cargo público do país: foi presidente da República. Em 1998, partia para um novo desafio em sua curta e destacada carreira política: teve a candidatura lançada para ser o futuro governador da Bahia.
Três dias depois do lançamento oficial, a candidatura ao governo da Bahia foi lançada publicamente em um comício na cidade de Simões Filho, no dia em que completava 43 anos de idade. No mês seguinte do mesmo ano, o inesperado: depois de uma caminhada no fim da manhã em Brasília, Luís Eduardo Magalhães passou mal e foi levado para um hospital da capital federal.
No começo da noite, a notícia da morte : o coração do deputado não resistiu.A morte de Luís Eduardo provocou uma comoção geral. O pai, o então senador Antônio Carlos Magalhães, que sempre foi a figura de um homem forte, era a expressão de um pai inconsolável.O caixão com o corpo do deputado foi velado no Congresso Nacional e no dia seguinte chegou a Salvador no avião da Presidência da República. Mais de cem mil pessoas foram ao velório na Assembléia Legislativa da Bahia. Além do povo, autoridades de todo o país, políticos, empresários e admiradores não paravam de chegar.
O presidente Fernando Henrique Cardoso interrompeu uma viagem à Espanha para vir ao enterro. Dentro e fora do cemitério do Campo Santo, uma multidão chorava a morte repentina do jovem Luís Eduardo Magalhães. Em frente ao cemitério foi colocada uma faixa com as palavras do senador Antônio Carlos Magalhães , logo depois que soube da morte do filho: “Perdi minha vida. Por que ele? E não eu?”.

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